Infelizmente, não existem ações específicas para a prevenção da endometriose. Exercício físico e boa alimentação fazem bem para a saúde, claro, mas não melhoram a endometriose. O contrário também é verdadeiro. Vida sedentária e maus hábitos alimentares não pioram suas condições.
O que pode trazer impacto na evolução de uma endometriose é a idade da primeira gravidez e o número de gestações da mulher. Ou seja, mulheres que não têm filhos apresentam um risco maior de desenvolver a doença.
O fato de engravidar e, depois, amamentar pode contribuir para o bloqueio hormonal e consequentemente frear o desenvolvimento da endometriose. Antigamente, as mulheres em geral engravidavam cedo e tinham vários filhos. Passavam muito tempo grávidas e amamentando. Por isso, muitas delas não manifestavam sintomas.
Chamada de “doença da mulher moderna”, a endometriose é, hoje, um problema de saúde pública que requer atendimento altamente especializado. Mas, com o acompanhamento e o tratamento adequado, é possível muitas vezes eliminar os sintomas ou reduzi-los, levando uma vida normal ou mesmo curar a doença. Por isso, é importante realizar sempre os exames de rotina com o seu médico e buscar apoio especializado, quando houver alguma suspeita.
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