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Contraindicações para o uso de anticoncepcionais

As

em mulheres são uma consideração crucial, e a decisão de prescrever esses medicamentos deve ser cuidadosamente avaliada com base no histórico médico individual. Dentre as principais contraindicações, destaca-se o histórico de coágulos sanguíneos, especialmente em membros inferiores ou pulmões. Estudos como o de Lidegaard et al. (2009) ressaltam a associação entre anticoncepcionais orais combinados e aumento do risco de trombose venosa.


Doenças hepáticas, como hepatite aguda ou cirrose, também são contraindicações importantes, pois o fígado desempenha um papel crucial no metabolismo dos hormônios presentes nos anticoncepcionais. A literatura médica, incluindo o trabalho de Stuenkel et al. (2013), enfatiza a necessidade de precaução em casos de disfunção hepática.


Em mulheres fumantes, especialmente aquelas com idade superior a 35 anos, o uso de anticoncepcionais combinados pode aumentar significativamente o risco de eventos cardiovasculares, como enfarte e acidente vascular cerebral. Este aspecto é discutido em estudos como o de Hannaford et al. (2007), que apontam para a importância da avaliação individual de riscos.


A presença de hipertensão arterial não controlada é outra contraindicação relevante, considerando o potencial aumento da pressão arterial associado ao uso de contraceptivos hormonais. A pesquisa de Jick et al. (2006) destaca a necessidade de monitoramento cuidadoso da pressão arterial em mulheres que optam por contraceptivos orais.


Mulheres com histórico de enxaqueca com aura também podem apresentar maior risco de eventos cerebrovasculares quando utilizando anticoncepcionais hormonais, conforme discutido por MacGregor et al. (2014). Essa associação reforça a importância da anamnese detalhada antes da prescrição.


Em suma, a avaliação criteriosa das contraindicações é essencial no aconselhamento contraceptivo, e a consulta a fontes confiáveis, como diretrizes clínicas e literatura especializada, é fundamental para embasar decisões clínicas.



Dr. Rogério Tadeu Felizi

Médico ginecologista especialista em tratamento de miomas uterinos e endometriose

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