Os sintomas da endometriose são variáveis, sendo as queixas mais frequentes dismenorreia, dispareunia de profundidade e dor pélvica. Frequentemente o tempo percorrido entre o inicio dos sintomas até que se estabeleça um diagnóstico definitivo ultrapassa os dez anos.
O diagnóstico da endometriose baseia-se em uma tríade contendo dados clínicos, exame físico e exames de imagem.
Os sintomas referidos pelas pacientes ,dismenorreia, dispareunia de profundidade, dor pélvica crônica, alterações intestinais (dor à evacuação, sangramento nas fezes, aumento do trânsito intestinal durante o período menstrual), alterações urinárias (disúria, hematúria, polaciúria acompanhando o fluxo menstrual) e infertilidade.
O exame clínico apresenta limitações para esclarecer a extensão e profundidade das lesões, tornando necessária a utilização de outros métodos para auxiliar no diagnóstico e estadiamento da doença.
Embora o diagnóstico de certeza da endometriose seja através videolaparoscopia com biópsia, outros métodos não invasivos (clínico e imagem) são importantes para elucidação, assim como, para a decisão de como e quando realizar procedimento cirúrgico.
Atualmente o ultrassom transvaginal (USTV) e a ressonância nuclear magnética de pelve (RNMP) são os principais métodos utilizados na detecção e estadiamento da endometriose. Nos casos de endometriose profunda com comprometimento intestinal e urinário pode ser necessário a utilização de outros métodos como a colonoscopia e a urografia excretora.
Mais recentemente a ultrassonografia com preparo intestinal vem sendo utilizada no diagnóstico e estadiamento da endometriose profunda, principalmente para comprometimento intestinal.
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