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Endometriose e a obesidade

A endometriose é uma condição médica em que o tecido semelhante ao revestimento do útero, chamado de endométrio, cresce fora do útero, causando uma série de sintomas e problemas de saúde. A obesidade pode agravar a endometriose de várias maneiras:



Inflamação crônica: A obesidade está associada a um estado de inflamação crônica no corpo. A endometriose também envolve inflamação, e a presença de tecido adiposo adicional em pessoas obesas pode aumentar ainda mais a inflamação sistêmica. Isso pode agravar a dor e os sintomas associados à endometriose.


Desequilíbrio hormonal: A obesidade pode levar a um desequilíbrio nos níveis de hormônios, como o estrogênio. A endometriose é sensível aos níveis de estrogênio, e um aumento no estrogênio pode promover o crescimento do tecido endometrial fora do útero, piorando a condição.


Resistência à insulina: Pessoas com obesidade são mais propensas a desenvolver resistência à insulina e, como resultado, podem ter níveis mais altos de insulina no sangue. A resistência à insulina também pode contribuir para o desequilíbrio hormonal, afetando negativamente a endometriose.


Dor crônica: A obesidade pode agravar a dor crônica experimentada por muitas mulheres com endometriose. O excesso de peso coloca pressão adicional sobre os órgãos pélvicos, agravando a dor e o desconforto associados à endometriose.


Dificuldades na concepção: A obesidade está associada a uma maior dificuldade de engravidar, e a endometriose também pode causar infertilidade. Portanto, quando ambas as condições estão presentes, as chances de concepção podem ser ainda mais reduzidas.


Menos eficácia do tratamento: A obesidade pode tornar o tratamento da endometriose menos eficaz. Isso ocorre porque as terapias destinadas a controlar a condição, como a cirurgia ou medicação, podem ser menos eficazes em pessoas obesas.

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