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As localizações mais comuns são os ovários; as trompas; a região atrás do útero, em sua porção mais próxima da vagina; os intestinos, principalmente nas porções finais conhecidas como reto e sigmóide; a região entre a vagina e o reto; e a região onde se apóiam os ovários, local por onde passam os ureteres (tubos que levam a urina dos rins para a bexiga).
A região próxima aos ureteres é um local perigoso pois os nódulos localizados próximos aos ureteres podem crescer e “amassar ou repuxar” e diminuir a espessura deste tubo, dificultando a passagem da urina e, até mesmo, em alguns casos, impedindo esta passagem, podendo trazer danos, as vezes irreversíveis aos rins, com alguns casos descritos de falência ou parada do funcionamento de um dos rins.
A gravidade pode variar bastante, com pacientes com lesões pequenas apenas ao redor da região atrás do colo do Útero, até pacientes com endometriose intestinal grave, com bloqueio pélvico, quando são necessários tratamentos mais arriscados com separação das aderências formadas pelo processo inflamatório (espécie de cicatrizes que podem colar um órgão a outro e causar dores e infertilidade), seguido de retirada dos nódulos intestinais após identificação das raízes nervosas.
A identificação das raízes nervosas é necessária para evitar e diminuir ao máximo o risco de sequelas neurológicas, como dificuldade para iniciar e / ou manter a micção (ato de urinar) ou evacuação. A incontinência fecal ou urinária também são sequelas que podem ter seu risco muito diminuído com as novas técnicas de preservação de nervos.
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