Diagnosticada há um ano com endometriose, a atriz Larissa Manoela, de 21 anos, lamentou nas redes sociais nesta terça-feira, 20, ter descoberto que também tem a Síndrome do Ovário Policístico (SOP). "Não é fácil ser mulher. O diagnóstico positivo assusta e confesso dar uma desestabilizada. Mas estou certa de que vou encontrar o melhor tratamento pra ambas as doenças", afirmou a atriz.
Tanto a endometriose como a SOP são problemas comuns entre as brasileiras. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham o diagnóstico de SOP no País, e em torno de 7 milhões de mulheres (10 a 15% das que estão em idade fértil) convivam com a endometriose, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endometriose.
A endometriose ocorre quando células do endométrio - o tecido que reveste o útero - que deveriam ser expelidas durante a menstruação se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, provocando o crescimento do tecido endometrial fora do útero. O ultrassom pélvico e transvaginal e a ressonância magnética são os principais métodos por imagem para detecção da endometriose.
Já a SOP é um distúrbio hormonal em que pequenas bolsas, os cistos, se formam dentro dos ovários, que, posicionados um de cada lado do útero, são os órgãos responsáveis por produzir os hormônios sexuais femininos. O quadro, considerado crônico, pode causar desde sintomas como menstruações irregulares e acne até obesidade e infertilidade.
Assim como na endometriose, a causa dessa síndrome não é inteiramente conhecida pela medicina. Mas especialistas relatam que grande parte das pacientes apresenta problemas hormonais, como excesso de produção de insulina pelo pâncreas e produção de hormônios masculinos por problemas nas glândulas adrenais, na hipófise e no hipotálamo.
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