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A endometriose é a doença destaque da campanha Março Amarelo. Ao longo do mês são realizadas ações em todo o país para conscientizar a população, especialmente as mulheres, sobre a doença, os riscos, sintomas e formas de tratamento. Endometriose é quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. É uma doença comum, porém ainda é pouco conhecida e costuma demorar a ser diagnosticada, podendo ser confirmada até oito meses após o aparecimento dos primeiros sintomas. Estima-se que, em todo o mundo, a endometriose afete cerca de 176 de mulheres, sendo mais de 6 milhões somente no Brasil.
Os sinais mais evidentes são dores muitas vezes incapacitantes, como cólicas fortes e progressivas, dores durante a relação sexual, desconforto ao evacuar e urinar e até mesmo dores na região lombar e nas coxas. Em alguns casos, a falta de tratamento pode levar a problemas mais graves, como obstrução intestinal e a perda das funções renais, caso a bexiga e os ureteres sejam prejudicados. Outro sintoma característico da endometriose é a infertilidade feminina. Muitas mulheres, apesar de não apresentarem dores e cólicas, têm dificuldade para engravidar por conta do crescimento anormal do endométrio.
Existem diferentes formas de tratamento da endometriose. As opções incluem medicamentos para controlar a dor e minimizar a progressão da doença, cirurgia para retirar as áreas afetadas ou cirurgia radica, com a retirada dos dois ovários. É fundamental que a mulher procure o médico, no caso um ginecologista, após o surgimento dos sintomas da doença. Dores fortes no período menstrual não são comuns.
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