O mês de outubro tornou-se uma referência para nos lembrar da importância da mamografia no rastreamento do câncer de mama. Vale lembrar que são 50.000 novos casos por ano e quase 10.000 mortes anuais no Brasil. São muitas mulheres jovens, algumas ainda em idade reprodutiva, com muita disposição e muito ainda a desfrutar com sua família e a oferecer à sociedade. Também não podemos esquecer da importância da mama para a imagem corporal da mulher e sua íntima relação com a feminilidade e autoestima.
O câncer de mama não tem uma única causa. Como outras doenças, são vários os fatores de risco envolvidos. Os mais conhecidos são: idade (principalmente a partir de 40 anos), nuliparidade (mulheres que não engravidaram) ou que engravidaram um pouco mais tarde. Não podemos esquecer daquelas que não amamentaram ou amamentaram muito pouco. Também são fatores de risco conhecidos a obesidade e o sedentarismo. E naturalmente os antecedentes familiares, principalmente os parentes de 1º grau acometidos pela doença.
Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura. O autoexame de mama tem sua aplicação, mas não é o melhor método de detecção precoce do câncer de mama. O melhor método continua a ser a mamografia. É um exame simples e rápido. Se possível deve ser feito após a menstruação.
Em relação ao tratamento, vale a máxima de que “cada caso é um caso”. Assim, ele deve ser individualizado.
Por fim, apenas uma curiosidade: homens também podem ter câncer de mama! É um evento raro e naturalmente os homens não se submetem à mamografia. De maneira geral devem ficar atentos a nódulos que surgem atrás do mamilo.
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