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Quando o mioma se torna perigoso?


Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de mioma no útero por acharem que se trata de um câncer. Mas não há razão para pânico: miomas não se transformam em tumores cancerígenos e não aumentam o risco de ter câncer de colo do útero, o que significa que não representam uma ameaça grave à saúde. Mesmo assim, você deve dar atenção ao problema, pois pode ser necessário tratamento para evitar desconforto e complicações, como anemia.

Os miomas são bastante frequentes, principalmente em mulheres em idade reprodutiva. Muitas vezes não causam sintomas e acabam sendo descobertos acidentalmente pelo médico durante um exame de rotina. Mas, quando aparecem, os sintomas podem incluir:

• Menstruação por períodos prolongados e com fluxo intenso, o que pode levar à anemia;

• Cólicas;

• Sangramento fora de hora (entre uma menstruação e outra);

• Dores (abdominais, pélvicas e na relação sexual);

• Problemas urinários.

Se você tem algum desses sintomas, não quer dizer que tenha mioma necessariamente. Mas é preciso procurar um médico, que pode pedir exames de imagem e até biópsia para chegar a um diagnóstico. Há casos em que um tipo de câncer, o sarcoma, pode ser confundido com mioma. No entanto, a incidência de mioma é muito comum nas mulheres, enquanto o sarcoma é raro.

Tratamento de mioma no útero

Miomas geralmente crescem lentamente e tendem a diminuir ou desaparecer após a menopausa. Se você convive com eles e nem percebe, pode não precisar de tratamento. Mas o acompanhamento periódico com o ginecologista é fundamental.

Quando o mioma se desenvolve e causa desconforto, é preciso encontrar o tratamento mais adequado para seu caso, que pode ser:

• Medicamentos – conseguem controlar o sangramento menstrual, inibem o crescimento dos miomas ou reduzem seu tamanho.

• Embolização – o nome é complicado, mas a técnica não. O médico introduz um catéter na região da virilha e injeta partículas que impedem a chegada de sangue ao mioma, fazendo com que ele pare de crescer.

• Cirurgia – geralmente é indicada para os casos em que os sintomas são mais intensos e não foram controlados com medicamentos.


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