São frequentemente assintomáticos e podem passar despercebidos. No entanto, quando os sintomas ocorrem, eles podem variar em intensidade e natureza. Os sintomas mais comuns associados aos miomas uterinos incluem:
Sangramento menstrual anormal: Miomas podem causar sangramento uterino anormal, que se manifesta como períodos menstruais mais longos, mais abundantes e mais frequentes. Isso pode levar à anemia devido à perda excessiva de sangue.
Dor pélvica: Alguns pacientes com miomas podem experimentar dor pélvica, que pode ser constante ou intermitente. A dor pode variar de leve a intensa e é geralmente mais comum em miomas maiores ou em locais específicos do útero.
Dor durante a relação sexual: Miomas podem causar desconforto ou dor durante a relação sexual, especialmente se estiverem localizados próximos à superfície do útero.
Aumento do volume abdominal: Miomas uterinos, especialmente os maiores, podem causar um aumento perceptível no tamanho do abdômen, às vezes sendo confundidos com uma gravidez em crescimento.
Pressão na pelve: Miomas que crescem na parede uterina ou em áreas próximas podem causar uma sensação de pressão ou plenitude na pelve, semelhante à sensação de carregar um peso.
Micção frequente ou dificuldade para esvaziar a bexiga: Miomas que pressionam a bexiga podem levar a micção frequente ou dificuldade para esvaziar completamente a bexiga.
Obstipação ou pressão no reto: Miomas que pressionam o reto podem causar obstipação ou uma sensação de pressão no reto.
Infertilidade ou dificuldade para engravidar: Miomas que bloqueiam ou interferem nas trompas de Falópio, no revestimento do útero ou na cavidade uterina podem afetar a fertilidade e dificultar a gravidez.
É importante observar que nem todas as mulheres com miomas uterinos apresentam sintomas. Além disso, os sintomas podem variar amplamente de uma pessoa para outra, dependendo do tamanho, número e localização dos miomas. O diagnóstico geralmente envolve exames clínicos, ultrassonografia e, em alguns casos, ressonância magnética. O tratamento pode variar de observação cuidadosa para casos assintomáticos a opções mais agressivas, como cirurgia ou terapia medicamentosa.
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